Puxado por setor sucroalcooleiro, emprego da indústria de SP cresce 1,09%
12 de junho de 2007, às 0h00 - Tempo de leitura aproximado: 2 minutos
Puxado novamente pelo setor sucroalcooleiro, o nível de emprego da indústria de transformação no Estado de São Paulo registrou em maio a quinta alta consecutiva. O setor gerou, no mês passado, 24 mil novos postos de trabalho, o equivalente a um aumento de 1,09% no total de vagas em relação a abril (sem ajuste sazonal), segundo dados da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) divulgados hoje.
Esse índice, entretanto, é bem inferior ao verificado em abril, quando houve crescimento de 2,44% no nível de emprego na indústria paulista. Com o resultado de maio, o setor acumula no ano alta de 6,66% –geração de 138 mil postos de trabalho.
Dos 21 setores que fazem parte da pesquisa, 14 tiveram desempenho positivo em relação ao emprego no mês passado e sete mais demitiram do que contrataram.
Mais uma vez, o destaque ficou com o setor sucroalcooleiro, que em maio registrou expansão de 0,73% no emprego, acumulando no ano alta de 4,54%.
O setor sucroalcooleiro gerou, no mês passado, 16.100 vagas e respondeu por 67% do total de novos empregos da indústria. No ano, acumula a criação de 100.740 vagas –73% do total.
A produção de álcool teve peso expressivo no resultado do ramo de fabricação de coque, refino de petróleo e elaboração, que aumentou em 5,74% o nível de emprego industrial no mês, acumulando alta de 47,54% no ano.
Outro destaque positivo foi o segmento de fabricação de produtos alimentícios e bebidas, impulsionado pela produção de açúcar e de suco de laranja. No mês, a alta foi de 4,33% e em cinco meses, de 29,69%.
Do lado negativo destacam-se principalmente setores prejudicados pela queda do dólar e que sofrem forte concorrência de produtos importados. O segmento de preparação de couros e fabricação de artefatos de couro, artigos de viagem e calçados reduziu em 2,97% o número de vagas em maio. No ano, a queda está em 1,10%. Outros destaques foram: fabricação de material eletrônico e de aparelhos e equipamento de comunicações, com retração de 0,63% no mês e de 3,05% no ano. Em confecção de artigos do vestuário e acessórios a queda foi de 0,21% em maio e de 1,55% em cinco meses.
País
Segundo o boletim “Indicadores Industriais” da CNI (Confederação Nacional da Indústria), divulgado em maio, o nível de emprego do setor no país terminou abril com crescimento de 0,5% em relação ao mês anterior, o que representa um período de 17 meses seguidos de expansão.
No ano, a abertura de vagas na indústria acumula alta de 3,4%. O setor que mais gerou emprego na indústria de transformação em 2007 é o álcool, com 15% de expansão, e o de alimentos e bebidas, com 10,4%.
Fonte:Folha Online