Regional Mato-grossense participa de reunião de Câmaras Especializadas de Engenharia Florestal nacional

23 de agosto de 2021, às 10h36 - Tempo de leitura aproximado: 3 minutos

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O conselheiro do Crea Mato Grosso, engenheiro florestal, Diogo Augusto Souza Baicere participou neste mês de agosto da 3ª reunião ordinária da Coordenadoria de Câmaras Especializadas de Engenharia Florestal (CCEEF), em Brasília. O conselheiro do Crea-MT disse que entre os assuntos destacados estava:   O avanço e a importância da fiscalização em florestamentos.

“ O encontro foi comandado pelo coordenador titular, Antônio José Moreira (Crea-PA), e o adjunto, Alberico Mendonça (Crea-RJ), diversos participantes ressaltaram a questão”, disse Diogo.

Para Marcos Lima (Crea-AC), a fiscalização em florestamentos e serrarias é um setor ainda preocupante. Eirie Gentil (Crea-AM) comentou que havia quatro anos que essa ação não estava sendo feita no sul do estado do Amazonas. Já o Amapá tem mostrado grande êxito nas fiscalizações. “Por mais que seja um estado pequeno, o setor florestal lá é forte, e o Crea-AP tem realizado muitas fiscalizações com o registo de serrarias. São 48, das quais 22 possuem responsáveis técnicos registrados. O restante está em processo de registro”, acrescentou Cristovão Nascimento (Crea-AP).

Para Pedro Salles (Crea-DF), o momento requer um melhoramento e padronização do planejamento de fiscalização como um todo. “Temos de elaborar um plano que possa ser mais robusto, com metas e diretrizes estratégicas, que sirvam de base como indicadores para os próximos anos”. Salles, que também preside a Sociedade Brasileira de Engenheiros Florestais (Sbef), ressaltou como estratégico o investimento na área de inteligência e de uso de dados, e relembrou que a proposta de criação de uma unidade de inteligência de fiscalização já foi aprovada, porém não executada.

Para os coordenadores, o aprimoramento da fiscalização na área caminha junto com a disciplina de manejo florestal. No entanto, a baixa oferta de cursos de Engenharia Florestal nas universidades é um obstáculo nesse cenário. A Educação à Distância, portanto, pode ser uma alternativa viável. Selizangela Pereira (Crea-GO) apresentou proposta – aprovada pelo grupo – de inserção da Engenharia Florestal na modalidade EaD. A iniciativa tem por objetivo aumentar a capacitação e o reconhecimento do engenheiro florestal, com a diferenciação de aulas práticas, por mais que a modalidade permaneça remota.

Ainda referente a educação, Izabel Cristina (Crea-BA) apresentou a experiência do Regional Baiano, que tem desenvolvido parcerias com instituições de ensino. Em setembro, por exemplo, haverá um encontro online de coordenadores de cursos com o Crea, para um alinhamento das disciplinas.

 

Inventários florestais, novos desafios e conquistas

 

O conflito com biólogos na elaboração de inventários florestais foi outra preocupação registrada pelos integrantes da CCEEF. Para eles, biólogos não possuem técnica e especialização na área, o que resulta por ocupar e desqualificar o trabalho de quem está apto para essa atividade.

Edison Bisognin (Crea-RS) trouxe a demanda de responsabilização de barragens de terra, ao mesmo tempo em que Alberico Mendonça (Crea-RJ) também demandou a presença e acompanhamento de engenheiros florestais nas atividades de poda de árvores no estado fluminense.

 

Campanha de comunicação do Confea reforça a relevância do Manejo Florestal

No último dia da reunião, o destaque da manhã foi sobre campanhas publicitárias promovidas pelo Confea, apresentadas pelo gerente de Comunicação do Federal, Felipe Pasqualini. Um dos focos das ações foi o manejo florestal. Marcos Augusto (Crea-AC) ressaltou a importância da interação com as entidades de classe para melhor repercussão das campanhas, principalmente na divulgação do manejo florestal, que, segundo ele, “alavanca a economia do Acre”. Outra demanda dos coordenadores foi a inserção de imagens referentes ao manejo florestal no clipe do Hino Nacional que o Confea reproduz no início das reuniões oficiais.

 

Cristina Cavaleiro/ Gerência de Relações Públicas, Marketing e Parlamentar (GEMAR), com informações do Confea