Segundo dia de Soea discute transposição do Rio São Francisco
17 de setembro de 2015, às 10h10 - Tempo de leitura aproximado: 3 minutos
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Desenvolvido para atender mais de 10 milhões de pessoas em 390 municípios em Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte, o Projeto de Integração do rio São Francisco com Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional (PISF) é o único projeto hídrico aprovado pelo Conselho Nacional de Recursos Hídricos. Coordenador-Geral de Projetos, José Luiz esclareceu que a obra de transposição do rio São Francisco é dividida em dois eixos: o Norte, que vai do município de Cabrobó (PE) até Cajazeiras (PB) e tem 260 km de extensão, e o Leste, que vai de Floresta (PE) até Monteiro (PB) e tem 217 km.
Segundo José Luiz, a obra de transposição consiste em fazer com que as águas do rio São Francisco cheguem a outros reservatórios de forma sustentável. “A região Nordeste terá mais água e com isso mais oportunidade de desenvolvimento, de melhorias e de avanço. Não temos água em abundância e por isso precisamos usar com moderação e sem desperdícios. É necessário melhorar a relação com a água e acredito que, com a transposição do rio São Francisco, isso será possível”, expõe o Coordenador-Geral de Projetos de Apoio.

O secretário apontou que as dimensões indissociáveis da transposição do rio São Francisco são: oferta de água (segurança da água), desenvolvimento regional e gestão de recursos hídricos. “O projeto traz uma contribuição no aspecto dos recursos hídricos, não só na presença do insumo água, mas também na forma de nos relacionar com a água. Precisamos contribuir para avançar. Não podemos ficar apenas lamentando as secas, devemos traçar nossas adaptações e projetar a convivência com a região”, finalizou o engenheiro agrônomo José Luiz.