Trem só não está levando mais soja por falta de vagões

7 de novembro de 2007, às 0h00 - Tempo de leitura aproximado: 1 minuto

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Ferronorte, de Mato Grosso, comemorou no último dia 12 de março um recorde de embarque de grãos

Parece ser um caminho sem volta. Foi-se o tempo em que o caminhoneiro aproveitava os três ou quatro meses da safra de grãos no Centro-Sul do País para, com um pouco de sacrifício, faturar os melhores carretos do ano. Desde que as ferrovias da região foram privatizadas, o volume de grãos transportados por trem só tem aumentado. E também surgiram algumas hidrovias. São dois meios de transporte cujo custo, sabidamente, é menor que o do caminhão. Vai daí… Quer ver o que está acontecendo nos pátios de cargas das ferrovias?

A Ferronorte, de Mato Grosso, comemorou no último dia 12 de março um recorde de embarque de grãos. Nessa data, foram embarcadas 12 mil toneladas de soja, provenientes de 445 caminhões da Maggi, Coimex e Cargill, para o porto de Santos. Num único dia, uma carga igual à de 445 caminhões! E quanto ao futuro? A Ferronorte promete investir R$ 250 milhões em equipamentos para o escoamento da próxima safra da região de Rondonópolis. Haverá ainda menos carga para os caminhões.

No Norte do Paraná – outra região com grande produção e processamento de soja -, a ferrovia, administrada pela empresa América Latina Logística, vai levar este ano, para Paranaguá, 30% a mais de soja do que no ano passado. Nos anos recentes, esse crescimento vinha sendo de 20% ao ano. Saem da região, diariamente, 500 vagões com 50 toneladas cada.

Fonte: Portal Fazendeiro.