Usina festeja nova safra e quer aumentar produção

20 de abril de 2007, às 0h00 - Tempo de leitura aproximado: 1 minuto

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A Usina Jaciara hoje completa 35 anos de atividades e dá o pontapé no início da safra de cana-de-açúcar 2007/2008 na solenidade, às 10 horas, na sede da empresa. A expectativa do Grupo Naoum, controlador das Usinas Jaciara e Pantanal, detentor de 14% do mercado estadual, é de moer 2 milhões de toneladas de cana moída para a produção de 3,8 milhões de sacas de açúcar e 45 milhões de litros de álcool na safra que se inicia. No ano agrícola anterior, Mato Grosso produziu 14 milhões de toneladas de cana-de-açúcar moída, 800 mil metros cúbicos de álcool anidro (adicionado na gasolina) e hidratado (combustível) e 10,7 milhões de sacas de açúcar.

Na safra passada, o Estado ficou entre os sete maiores produtores da cultura no Brasil. Em sétimo lugar na produção da cana-de-açúcar, quarto no ranking dos maiores fabricantes de álcool e sétimo na produção de açúcar.

O Grupo Naoum gera 3 mil postos de trabalho, com a contratação de moradores de Jaciara, Juscimeira, São Pedro da Cipa e Dom Aquino.

O assessor industrial da empresa, Marcos Siqueira, comenta que o Estado já teve uma das melhores performances do país no ciclo da cana-de-açúcar, produto que foi um dos principais componentes para a movimentação da sua economia no passado, hoje tem uma participação muito acanhada no mercado sucroalcooleiro. Na safra passada, Mato Grosso participou com menos de 4% da produção do Centro-Sul, que detém 85% da produção do país.

“Temos esperança que o Estado possa crescer ainda mais na produção de cana-de-açúcar, enfrentando os desafios dos problemas com logística e de tributação. Precisa melhorar, sua infra-estrutura e as condições das vias de escoamento da produção”, Ele destacou que o consumo de açúcar em Mato Grosso é muito modesto, o que obriga as empresas do setor a buscarem outros mercados para os seus produtos finais.

Segundo dados do Sindicato das Indústrias Sucroalcooleiras (Sindálcool), cerca de 80% da produção mato-grossense de açúcar é destinada aos Estados do Norte brasileiro e os mercados asiático, africano e europeu.

Fonte:Gazeta Digital