Vinte estabelecimentos foram fiscalizados

Há quatro meses, 20 farmácias e drogarias de Cuiabá e Várzea Grande foram vistoriadas pela Fiscalização Preventiva Integrada (FPI). A inspeção por amostragem constatou várias irregularidade, algumas delas graves, como falta de alvarás sanitários municipais. Também havia problemas nas instalações elétricas, estrutura física inadequada para alguns procedimentos, tais como aplicação de injeções e armazenamento de medicamentos. Um exemplo é a insulina.

Na ocasião, o coordenador da FPI no Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea-MT), Reynaldo Magalhães Passos, explicou que uma farmácia ou drogaria precisa atender a uma série de exigências, que vai além da documentação (alvarás e licenças). Precisa de das tabelas de preço em local de fácil acesso para o consumidor, data de validade dos produtos, lista de genéricos à disposição e disponibilidade dos fracionados.

“Algumas estão vendendo até água mineral e botijão de gás, será que elas têm autorização para isso?”.

A diretora da Vigilância, Saúde e Ambiente, Vera Roder, explica que em razão da legislação municipal, os técnicos muitas vezes ficam numa situação delicada, porque apesar de muito ampla, a Lei Federal proíbe determinados procedimentos.

Uma das principais exigências hoje é a manutenção do farmacêutico, que muitas vezes só assina pelo estabelecimento, documentação, registros de receituário, checagens dos boletins de monitoramento e aquisição de medicamentos, que há três meses devem ser enviados à Vigilância Municipal.

“Temos seis equipes, que contam com três farmacêuticos, para atuação em Cuiabá, onde o último levantamento mostra 190 farmácias e drogarias”.

Fonte: Gazeta Digital.