Zoneamento Sócio-econômico ecológico é discutido em Plenária

O Zoneamento Sócio-econômico Ecológico do Estado (ZSEE) foi o tema abordado pelo assessor econômico Amado de Oliveira Filho da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato), na primeira Plenária Extraordinária que ocorreu na última quarta-feira (21.05) na sede do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Crea-MT).

A palestra, que resultou em um debate construtivo, foi uma maneira atrativa de fazer com que os engenheiros agrônomos, florestais e ambientalistas, pudessem perceber quão importante é sua atuação no campo agropecuário, da necessidade que os profissionais tem em entender o processo sócio-econômico de modo a mobilizar a classe adequadamente.

Na ocasião Amado revelou que essa restrição do solo que está sendo imposta limita o trabalho do profissional, uma vez que essa conservação proposta é executada, gera a diminuição das áreas a serem exploradas e atinge toda a cadeia do agronegócio de Mato Grosso. “As áreas presupostamente exigidas para conservação, não têm condições de serem remanejadas , pois não são produtivas”, completou.

O economista Amado frisou que o objetivo da Famato nessa empreitada, é contribuir com informações e análises para discutir de forma clara e transparente todo o processo de zoneamento para a sociedade.

Assim, o zoneamento é um instrumento que indica a melhor forma de ocupação do espaço territorial e a utilização de recursos naturais. Sua construção do baseia-se no conceito de sustentabilidade que considera o equilíbrio entre a exploração econômica dos recursos naturais e a disponibilidade existente, garantindo sua manutenção ou renovação às gerações futuras.

Para a presidente interina do Conselho, Kateri Felsky dos Anjos, a palestra teve repercussão esperada. “Os conselheiros puderam aprimorar seus conhecimentos quanto à atual situação do desenvolvimento do processo de zoneamento de Mato Grosso”, concluiu Kateri.

*Elienai Corrêa
Especial para ASCOM/Crea-MT